sábado, 30 de setembro de 2017

Pelotas dos Excluídos (Vol.2) Parte 3

                                                                                              A.F. Monquelat



Prisão no Beco da Muquirana
        Às 22 horas do dia 15 de março de 1889, foi preso no célebre Beco da Muquirana [nome pelo qual era conhecido o cortiço do Sr. Barun localizado no final da Rua Sete de Abril, atual D. Pedro II], pelo Sr. comandante da polícia particular, um “preto” que 
        O Sr. comandante fazia-o conduzir para o xadrez, “com toda a paciência”, quando nas imediações da Praça Pedro II [atual Pedro Osório], apareceu a amásia do ferido.
       Este, exasperando-se com a presença da amante, lança-se sobre ela e dá-lhe alguns murros.
        À vista de tal ousadia, foram ambos levados com violência para a prisão.

Biongos sujos, não
       Dia 15 de março de 1889, o delegado de higiene pública, Sr. Dr. Joaquim Rasgado, fez com que diversos biongos [casebres de palha; choças, palhoças] da Várzea fossem desocupados para que seus inquilinos os limpassem na devida forma.
     “Que S. Senhoria” continuasse assim, diz o jornalista do Diário de Pelotas, pois era aquele o seu maior desejo bem como o da população em geral.
     E já que andamos pela Várzea, pedimos ao delegado de polícia, Sr. Eduardo de Mendonça Moreira, toda a atenção para os abusos que se dão constantemente nessa; lembramos também a ele a conveniência de mandar policiais para guardar aquele subúrbio, principalmente aos domingos e dias santificados.
       Nesses dias, os moradores daquele local achavam-se impossibilitados de chegarem à porta ou à janela de suas casas, porque, se não era um desordeiro, montado numa mula, desfechando tiros de pistola, como já noticiara o Diário de Pelotas, que os privava disso, era um bando de vagabundos que se juntava diariamente ali, soltando um palavreado áspero e muitas vezes chegando às vias de fato.
   Portanto, que essa “digna autoridade” tomasse providências sobre aqueles elementos, dando assim mais uma prova de dedicação e zelo “pela tranquilidade da nossa cidade”.

Ratoneiro furta joias de uma horizontal
         Dia três de maio de 1889, o temível gatuno Manuel Antônio de Oliveira penetrou em casa de uma horizontal [prostituta] e furtou-lhe uma caixa contendo diversas joias de algum valor.
        O “ativo” delegado de polícia, logo que teve conhecimento do ocorrido mandou prender o ratoneiro, e restituiu os objetos furtados à sua legítima dona, é o que nos informa o jornal A Pátria daquele mesmo dia.

Marinheiros desordeiros
         Os desordeiros do “célebre” hotel Simplom depois de serem advertidos, em razão das queixas apresentadas, reproduziram à noite as mesmas cenas de sempre, isto é: as constantes desordens promovidas por marinheiros ébrios, e ali aquartelados; pelo que foram dormir alguns no xadrez, sendo postos em liberdade dia 6 de maio, segundo informava o jornal A Pátria daquele mesmo dia.
        É também daquele mesmo órgão de imprensa a notícia de que um pintor mais boêmio do que outra coisa, de nome Gustavo, foi ferido em uma das mãos e em uma coxa, sendo este ferimento profundo, porém sem gravidade.
      O fato passou-se às 20 horas da noite em um cortiço da Rua Barroso, sendo autores, segundo declarou o pintor, o crioulo Miguel, trabalhador da charqueada do Sr. João Lopes, e o pardinho Pedro, empregado do mesmo estabelecimento.
         Ouvira o jornalista que a origem da briga foi “o ciúme devorador que lavrava no peito do pintor”.
         Os agressores, que foram presos pelo delegado, no entanto negaram o fato.

Morreu Maria Muquirana
         Toda cidade teve ou tem seus tipos populares, Maria Muquirana, em Pelotas, foi um desses e, a ela, o jornal A Pátria em sua edição do dia 14 de junho de 1889, dedica o seguinte registro: Maria Muquirana – Quem não conheceu esta infeliz criatura?
         A pobrezinha deixou de existir para sempre, entregando sua alma ao Criador esta noite, à meia noite mais ou menos, exalando o último suspiro em uma das calçadas da Rua Gonçalves Chaves, sem um braço carinhoso que a amparasse no derradeiro momento.
         Viveu uma existência mendigando, dançando e cantando umas canções, que eram como os louvores que os africanos oferecem aos seus Manipansos.
         A molecada está triste: perdeu na velha muquirana o seu passatempo.
       Era centenária, andrajosa e ao mesmo tempo popular, porém dessa popularidade irrisória.
         Só Deus teve dela piedade, matando-a.
         Amém.

Desastre e morte
         Dia 1º de novembro de 1889, o jornal A Pátria noticiava ter sido vítima, naquele mesmo dia, a parda Maria Clara que fora atropelada na Praça da Constituição [região da hoje Praça Cipriano Barcelos), às 10 horas pouco mais ou menos, pela carroça do colono Bernardo Peam, que vinha em desenfreada carreira pela lomba abaixo.
         Tendo as rodas passadas na altura do peito, a morte de Clara foi instantânea.
         Registrou o óbito da infeliz parda o Sr. Dr. Requião.
         Tomou conhecimento do fato o Sr. José Máximo Corrêa de Sá, subdelegado do 2º distrito, que mandou remover o corpo para a Santa Casa de Misericórdia e efetuou a prisão do colono Bernardo Peam.
     Clara, segundo o jornal, fazia uso imoderado da bebida o que, talvez, tenha concorrido em parte para o desastre de que foi vítima.

Sequestro, ou o quê...?
     Tendo o Sr. subdelegado da polícia conhecimento de que o menor José Oscar Pereira, desaparecido desde a tarde do último sábado de outubro de 1889, achava-se em um quarto à Rua l6 de Julho [atual Dr. Cassiano], próximo à Rua General Vitorino (atual Anchieta), dirigiu-se ao lugar indicado e lá encontrou o menor.
        A porta do quarto estava fechada; aquela autoridade mandou arrombá-la.
    Oscar achava-se encarcerado no tal quarto, que estava alugado aos crioulos Anastácio M. Martins e Vicente dos Santos Ferreira, que estavam ausentes, não explicando claramente o menor o motivo porque o haviam ali encarcerado.
        A autoridade entregou-o à família.
     E, dia 30 de outubro, pela manhã, os inquilinos do quarto foram presos para explicações.
É tudo quanto informava o jornal A Pátria do dia 1º de novembro de 1889.

                                                                                              Continua...



Fonte de pesquisa: Bibliotheca Pública Pelotense-CDOV
Revisão do texto: Jonas Tenfen

Tratamento de imagem: Marília Bas

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

A Várzea e suas histórias

        


         Antes de dar continuidade a este trabalho, é preciso destacar que diversos outros pontos de Pelotas tiveram várzeas, por exemplo: a Várzea do Retiro, a Várzea do Pepino, a Várzea da Luz... No decorrer dos anos e tendo elas diminuído ou sumido, deixou a imprensa de fazer referência a elas quando das enxurradas, permanecendo apenas a denominação para a zona do porto da cidade, um dos locais mais repletos de história, desde a sua ocupação.
         Apesar de ser a entrada de Pelotas por via marítima e fluvial, a Várzea vivia a clamar dos governantes um melhor tratamento do que o descaso e a desconsideração que sempre recebera, mesmo em épocas de sua opulência comercial e industrial.
         A qualquer enxurrada,  já estava a Várzea inundada por vastos lençóis de água, como se já não bastasse o sofrimento daquela população com o elevado número de mortes por epidemias, assassinatos, roubos, brigas, assaltos e miséria.
         Não fossem suficientes todos os senões que a Várzea sofria, foi ela, nos primeiros dias de janeiro de 1894, assombrada por um Lobisomem, que  a noite aparecia embuçado em amplo lençol, e que, dando uivos e roncos, investia contra os transeuntes,  alguns dos quais, pegos de surpresa e cheios de pavor, se deixavam despojar pelo Lobisomem espertalhão.
         Conhecido o caso, segundo os jornais da época, a crendice prontamente fantasiou-lhe uma existência estranha, supondo-o uma dessas criações com que a imaginação popular povoava as noites da idade média, e que sob o nome de lobisomem era o terror de gente crédula daquele tempo.
         A autoridade, porém, que era doutro tempo, não se conformando com aquilo, mandou dia 8 de janeiro alguns praças da guarda municipal averiguarem o fato. Constataram que o tal lobisomem não passava de um patife, que durante o dia ocultava-se em uma espécie de alçapão donde fugiu logo que pressentiu os praças, escondendo-se nos potreiros que iam ter à charqueada do Sr. coronel Pedro Osório.
         Assim, pois, tendo sido descoberto o embuste, ninguém mais deveria ter receio, tendo em vista que ele não passava de um “lobisomem Fritz-maquizado” e que qualquer dia cairia em mãos da polícia.
            No dia seguinte, voltavam os jornais, adicionando à notícia anterior e com vistas à polícia, que não era um, mas sim dois os lobisomens gatunos que andavam alarmando a população da Várzea, e, aos quais, alguns patuscos criaram uma tradição de atos miraculosos, que estavam sendo aceitos pela crendice popular.
         Segundo informações obtidas por um daqueles jornais, os dois “lobisomens” da Várzea eram um pardo e “um preto” que residiam à Rua Santo Inácio [atual Gomes Carneiro], onde se ocultavam durante o dia, saindo à noite, para suas “explorações”.
         Afirmava o jornal que aqueles indivíduos eram os autores de vários roubos praticados naquelas imediações, entre os quais os de que haviam sido vítimas os Srs. Generoso Alves Branco, Sayão Lobato, Francisco de Souza Bravo e João Laudem.
         Assim, pois, aí ficava o fio da meada, pelo qual a autoridade poderia prestar um bom serviço ao público trancafiando na cadeia aqueles dois patifes, que não passavam de reles gatunos e que de lobisomens nada possuíam.
         Outra dificuldade, que tanto os moradores quanto os comerciantes da Várzea sempre tiveram, diz respeito ao transporte coletivo. Tanto que no final do século XIX ,fizeram esses uma solicitação à companhia dos bondes para que esta ampliasse o horário do último bonde, que era às 20 horas, para mais tarde, pois as pessoas que moravam naquele extremo se viam obrigadas a voltarem mais cedo do Centro da cidade, para não terem de fazer aquele trajeto a pé.

A tragédia das lavadeiras do São Gonçalo

         Pouco ou quase nada até hoje sabemos de outras lavadeiras que não as do Arroio Santa Bárbara. No entanto, e infelizmente através de uma tragédia ocorrida com duas delas, acabamos tomando conhecimento de outro local onde havia grande concentração dessas mulheres, que faziam de tal atividade um complemento da renda doméstica ou até mesmo a própria renda.
         Nas proximidades da estação do Ramal, margem esquerda do canal São Gonçalo, havia uma área, denominada de Prainha, que era muito usada pelas lavadeiras das redondezas.
         Naquele local, já haviam morrido diversas pessoas. Desde a manhã do dia 8 de fevereiro de 1905, quando ali estavam umas doze ou mais lavadeiras na lida diária de suas atividades, a tragédia começou a dar sinal de sua presença: entre estas se encontrava Marieta Moreira, crioula, de 20 anos, mais ou menos e que, por volta das 9 horas, descuidando-se, caiu na água e logo submergiu.
         Em uma das vezes que voltava à tona da água, foi salva por sua companheira Prudência da Silva.
         A tragédia continuava rondando o reduto das lavadeiras do São Gonçalo, até que, por volta das 2 horas da tarde, o crioulinho João, de 12 anos de idade, tomava banho no local, quando, perdendo o pé, se afogou.
         A mãe, Luzia, e Ana Joaquina, que lavavam na beira do canal, tão logo pressentiram a tragédia, levadas pelo mesmo impulso, jogaram-se na água, na tentativa de salvar o menino.
         Infelizmente, seus esforços não lograram êxito, pois, na tentativa de socorrem João, que se afogava, não avaliando o perigo ao qual se expunham, e, dentro de poucos instantes eram tragadas pela água.
         Foi naquele momento que Cipriano Silveira Duarte, crioulo, empregado da barraca Thonsen & Cia., num impulso de bondade e coragem, atirou-se à água.
         Tardiamente chegou ele ao local do sinistro, só lhe sendo possível salvar o menino, causa da dupla desgraça.
         Mais tarde, o Sr. Bernardino Barcelos, auxiliado por pessoal do Ramal [terminal da linha férrea da Southern no porto] e alguns catraieiros [tripulantes, também chamados de barqueiros, ou os proprietários de uma catraia, ou de qualquer embarcação de pequeno porte, movida a remo ou a vela], retirou do São Gonçalo o corpo de Luzia, a mãe de João, que ainda apresentava sinais de vida.
         Entretanto, inúteis foram os esforços para fazê-la voltar a si.
         Luzia era casada, ficando seu filho, que chorava desesperadamente, cercado das atenções de suas companheiras, que o entregaram ao pai.
         O corpo foi removido para a Santa Casa.
         Quanto a outra afogada, foi ela, mais tarde retirada da água, e levada ao necrotério da Santa Casa.

Jacarés apavoram a zona da Várzea 
        O primeiro registro do aparecimento de um jacaré na zona da Várzea, ocorreu dia 20 de fevereiro de 1906, às 4 horas da tarde, na chácara do Sr. Bernardo Monteiro, à Rua São Francisco [atual Rua Princesa Isabel], fundos da fábrica de sabão e velas do Sr. F. B. Borraz, quando, capineiros que ali trabalhavam encontraram em uma sanga um jacaré.
         O animal foi perseguido e morto. Media metro e meio de comprido e possuía aguçada serrilha na cabeça e lombo.
         Outro registro foi o ocorrido no final de março do ano de 1954, quando Eurico Guerra e Gerson Pereira capturaram, próximo a ponte, um enorme jacaré após uma série de peripécias, medindo este 2.10 metros de comprimento.
         O enorme sáurio, depois de imobilizado, foi manietado.
         Após todas as dificuldades encontradas, os dois responsáveis pela captura ataram o jacaré na capota da camioneta, que deixaram estacionada à Rua Álvaro Chaves, esquina Rua Uruguai, onde residia Eurico Guerra.
         Aconteceu que, embora aparentemente imobilizado, o jacaré lutava desesperadamente por sua liberdade. E, assim, já altas horas da madrugada, após usar por muito tempo os seus afiados dentes nas cordas que o prendiam, libertou-se e, fugindo do alto da camioneta, saiu arrastando-se pela via pública...
         Várias quadras distante da frente da casa de Eurico, local onde se encontrava preso, um transeunte teve inesperada e desagradável surpresa quando, em uma esquina, topou-se cara a cara com o jacaré, que he mostrou longos e agudos dentes em atitude pouco cordial.
         Aos gritos do transeunte, acorreram outras pessoas ao local e, em poucos minutos, ninguém mais dormia naquelas imediações.
         “Olha o jacaré! Olha o jacaré!” – este era o grito dominante. E, enquanto o jacaré, indiferente à gritaria e à massa humana, continuava a se arrastar em direção ao porto, um dos presentes teve a ideia de telefonar para a polícia.
         As autoridades policiais compareceram ao local. Diversos policiais da Brigada Militar, munidos de cordas, com o auxílio de outras pessoas, conseguiram, depois de várias tentativas, laçar outra vez o animal, que, novamente manietado, voltou para o mesmo lugar, sobre a camioneta, de onde escapara em busca da liberdade.

O pão-duro do Beco da Praça da Alfândega  
       No final dos anos trinta do século XX vivia, miseravelmente, em um cortiço localizado no beco nº8 da Praça Domingos Rodrigues, também conhecida por Praça da Alfândega ou Pracinha do Porto, um indivíduo de nacionalidade portuguesa.
         Salvador R. de Sá, o morador do cortiço, tinha 70 anos de idade, fora tanoeiro e era parcialmente cego.
         Os vizinhos de Salvador, todos operários, já estavam acostumados com ele. Viam-no sempre sujo, sebento e julgavam-no paupérrimo.
         Acometido, provavelmente, por erisipela e tendo a doença se agravado dado à falta de higiene e, em consequência da moléstia exalar um cheiro fétido, os vizinhos se distanciaram do indesejável morador.
         A doença se agravou e os padecimentos também, o que levou Salvador a ficar acamado.
         Não havendo quem dele se aproximasse passava ele fome e apodrecia vivo.
         Uns dias depois, contudo, um menor apiedou-se de Salvador e lhe levou um pouco de alimento.
         Como a situação piorasse, a vizinhança apelou para a polícia, pedindo a esta que retirasse Salvador do cortiço.
         Naquele mesmo dia, compareceu ao local o inspetor Rubens Pereira Dias, acompanhado pelo cabo Benício Braga e por representantes da imprensa.
         De chegada, o inspetor abriu a porta do cortiço de Salvador, e aquele cheiro nauseabundo espalhou-se. Os presentes tiveram um momento de indecisão, pois em cima de um velho catre, no qual se viam alguns sacos de estopa, um vulto de gente vivia em adiantado estado de podridão.
         Os policiais, contudo, vencendo a repugnância, penetraram no cortiço e falaram com o homem.
         Salvador disse ser sócio remido da Beneficência Portuguesa, declarando a seguir que possuía algum dinheiro na Caixa Econômica e que estava inquieto por esse dinheiro.
         De fato, tal como dissera o miserável, pouco depois a polícia encontrava uma caderneta da Caixa Econômica com a quantia de 6:340$000 e uma latinha contendo a importância de 160$000 em dinheiro.
         Sabedora de que o “pão- duro” do cortiço da Praça era sócio remido da Beneficência, a polícia chamou o carro Ambulância para transportar Salvador ao hospital daquela instituição.
         Com surpresa, porém, foi cientificada de que os dois automóveis da assistência estavam em conserto e que, portanto, não poderiam atender ao chamado.
         Nesse meio tempo, a Beneficência, avisada, mandou um auto de praça para transportar o enfermo. Entretanto, o chofer do carro ao ver o estado asqueroso do paciente a ser transportado, negou-se a levá-lo para o hospital, alegando que Salvador lhe ia sujar o carro.
         Dessa forma, Salvador ainda esperou até tarde da noite, quando finalmente apareceu a Ambulância para transportá-lo.
         A imprensa, que acompanhara o caso desde a parte da manhã, denunciou em suas páginas a falta de higiene do beco, que era muito grande, pois este, além de ser formado por cubículos imundos, possuía ainda uma cocheira da qual exalava forte mau cheiro e uma instalação sanitária em ruínas.
         Histórias como estas, e outras centenas, fazem parte da linha do tempo da Várzea, pois é esta uma região com muitas e muitas histórias para contar. São poucas as linhas para descrever tantos mistérios de histórias da Várzea.
         Histórias essas que pretendo narrar com mais especificidade em momento futuro.


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Fonte de pesquisa: Bibliotheca Pública de Pelotas-CDOV
Revisão do texto: Jonas Tenfen

Postagem: Bruna Detoni